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MPS - Módulo de Distribuição de Simulações

Responsável por simular um conjunto de descrições de reservatórios de maneira distribuída, utilizando diversas estações de trabalho interconectadas ou uma rede de comunicação. O MPS foi desenvolvido com o objetivo de tornar mais fácil e rápido o processo de simulações simultâneas de reservatórios de petróleo. O MPS executa e gerencia diversas instâncias de simuladores de reservatórios com o auxílio do pacote de paralelização do PVM (Parallel Virtual Machine) ou do software comercial LSF .

O modo de funcionamento do MPS é explicado nas figuras e no fluxograma abaixo apresentados. A Figura 1 representa o modo de funcionamento do MPS com PVM em uma execução envolvendo apenas máquinas em uma rede UNIX/Linux. Cada processo é enviado para a melhor máquina do momento e caso haja problemas de execução, a simulação é executada novamente, tornando os processos mais robustos.

 

         

                      Figura 1: Esquema de funcionamento do MPS com PVM numa rede heterogênea

As máquinas da Figura 1 estão mostradas separadamente, mas elas também podem estar montadas em um rack como um cluster. O funcionamento, quando o cluster se tratar de um sub-conjunto de máquinas separadas é exatamente o mesmo. Cada um de seus nós será como uma máquina e terá células de execução. A Figura 2 ilustra o funcionamento do MPS com um cluster.

Além dos modos de funcionamento apresentados nas figuras 1 e 2, o MPS pode também ser executado a partir de uma máquina Windows com realização das simulações em máquinas UNIX/Linux. Este tem sido o modo mais comum de uso do MPS pelos usuários do UNIPAR recentemente. A principal vantagem é que o usuário não precisa se preocupar com a conexão, o MPS conecta ao servidor e realiza as simulações, voltando para o Windows ao fim destas.

                     
Figura 2: Esquema de funcionamento do MPS com PVM em cluster  

 

                

           
                  Figura 3: MPS funcionando a partir de máquinas Windows, com simulações no UNIX/Linux

 

A Figura 4 apresenta o fluxograma do MPS funcionando com o PVM. As figuras amarelas são executadas em máquinas Windows.

 

                   
 Figura 4: Fluxograma do MPS com PVM a partir de uma máquina Windows

 

 

Além do PVM, como informado anteriormente, o MPS também funciona com o LSF, que possui uma forma de distribuição das simulações diferente do PVM. Enquanto o PVM trabalha com o conceito de máquinas virtuais, o LSF tem o conceito de filas. O administrador da rede pode definir quantas filas ele desejar, por exemplo, pode fazer uma fila para máquinas de 32 bits e outra para máquinas de 64 bits.

Dentro de uma fila, o LSF obedece sua ordem, realizando as simulações na ordem em que foram enviadas. Assim, o LSF não verifica máquinas e sim filas. Uma fila pode ter quantas máquinas o administrador desejar. O usuário pode, no momento da execução, selecionar para quais filas deseja enviar suas simulações. A Figura 5 representa a arquitetura do LSF.

Na Figura 6 é apresentada a forma de funcionamento do MPS com o LSF.

                                                                  
Figura 5: Esquema de funcionamento do MPS com LSF

 

                                
                                   Figura 6: Fluxograma de funcionamento do MPS com LSF